CONDUTOR DE ÔNIBUS EXPULSA UMA IDOSA NO FRIO E VÊ SUA FOTO ENQUADRADA NA CASA DE SUA NOIVA — HISTÓRIA DO DIA.

Era uma noite fria e nevosa quando George Harris, o condutor de ônibus, estava terminando seu turno. A neve caía em grossos flocos, dificultando a visibilidade e atrasando cada parada. George estava ansioso para terminar o dia, pois naquela noite conheceria os pais de sua noiva, Angelica Westerly.

Quando o ônibus parou em outra estação, uma idosa subiu com dificuldade. Ela usava um longo casaco escuro e carregava uma bolsa pesada. Ao se aproximar de George, começou a procurar nervosamente em sua bolsa.
“Boa tarde”, disse ela com um sorriso doce. “Desculpe, parece que minha carteira caiu no fundo da bolsa…”
George revirou os olhos. Sabia que estava atrasado e que cada segundo contava.
“Pode se apressar? Não tenho o dia todo!”
A mulher continuou procurando, retirando um pente, um guarda-chuva dobrável, uma barra de cereal. “Fui à cidade comprar um presente de noivado para minha neta. Acho que perdi minha carteira… Oh não! Meu celular também sumiu!”
George bufou impaciente. “Escute, senhora, ou paga a passagem ou desce do ônibus. Não tenho tempo para histórias!”
“Por favor”, suplicou a mulher, com lágrimas nos olhos. “Recentemente me operaram no joelho, não posso andar muito…”
“Esse é o seu problema! Fora do meu ônibus!”, gritou George.
A idosa guardou suas coisas de volta na bolsa e desceu com dificuldade. George a observou pelo retrovisor enquanto ela ficava parada no frio, parecendo perdida e desamparada. Por um breve momento, ele sentiu uma pontada de culpa, mas logo se lembrou do seu compromisso.
Horas depois, George chegou à elegante casa da família Westerly. Angelica o recebeu calorosamente, mas não pôde deixar de notar uma leve tensão no ambiente. Logo foi apresentado à mãe de Angelica, Meredith, que começou a mostrar-lhe a casa.
Foi então que George viu algo que o congelou no lugar: uma foto emoldurada sobre a lareira mostrava a idosa que ele havia expulsado do ônibus.
“Quem é essa senhora?”, perguntou ele com a voz trêmula.
“Essa é minha sogra, a avó de Angelica”, respondeu Meredith. “Hoje ela passou por um grande susto. Perdeu a carteira e foi expulsa de um ônibus por um condutor cruel…”
Antes que George pudesse dizer algo, a porta principal se abriu e um homem entrou acompanhado da idosa. Era ela, a mesma mulher que ele havia tratado tão mal.
“Vovó Millie!”, exclamou Angelica, correndo para abraçá-la.
A idosa levantou os olhos e reconheceu imediatamente George. “Você! Você é o condutor! Você me deixou no frio esta tarde!”
O rosto de Angelica empalideceu. “George… isso é verdade?”
George tentou se justificar, mas as palavras saíam atrapalhadas. “Eu… não sabia… estava atrasado…”
Angelica tirou o anel de noivado e colocou na mão de George. “Se você foi capaz de tratar minha avó assim, não quero nem imaginar como trataria uma pessoa desconhecida. Não posso me casar com você.”
George ficou paralisado. Tentou pedir desculpas, mas era tarde demais. Enquanto a neve continuava a cair lá fora, ele deixou a casa com lágrimas nos olhos, entendendo que sua impaciência e falta de compaixão lhe custaram não apenas o orgulho, mas também o amor de sua vida. A bondade não custa nada, mas a falta dela pode custar tudo. Nunca subestime o impacto que suas ações podem ter na vida dos outros, e na sua também. Seja sempre gentil.