Menino órfão ora na igreja para que sua mãe venha buscá-lo — “Eu vou te levar”, ouve ele um dia.

Um menino órfão, em lágrimas, ajoelha-se na igreja e suplica a Deus que envie sua mãe para levá-lo para casa. De repente, uma voz atrás dele sussurra: “Eu vou te levar”, mudando sua vida para sempre.
Um clamor por ajuda
Alan, de apenas seis anos, passou a curta vida desejando conhecer uma mãe que nunca teve. Abandonado ao nascer, foi deixado à mercê da vida difícil em um abrigo, onde as provocações de outras crianças só aprofundavam sua solidão. Mesmo assim, Alan nunca deixou de ter esperança. Um dia, suas orações foram atendidas de uma forma que ele jamais imaginaria.

Num domingo, diante do crucifixo da igreja, Alan chorava em silêncio. “Querido Jesus,” ele implorou, “disseram que o Senhor ouve todos. Por favor, envie minha mamãe para mim. Eu só quero estar com ela, como as outras crianças.” Sua tutora, Nancy, tentava acalmá-lo, mas a dor no coração de Alan transbordava.
Enquanto enxugava os olhos, viu uma mulher entrar com uma garotinha. A menina segurava firme a mão da mãe, e Alan voltou a chorar ainda mais. “Por que o Senhor não me responde, Jesus? O Senhor não quer que eu tenha uma mamãe também?”
Foi então que uma voz suave cortou o silêncio: “Eu vou te levar.” Alan e Nancy se viraram, assustados, e viram a mesma mulher que ele havia observado entrando na igreja.
Uma mãe revelada
“Meu filho,” disse a mulher, com lágrimas nos olhos. “Eu vim por você. Eu sou sua mãe.”
Nancy, sempre protetora, exigiu provas. A mulher se apresentou como Annette e tirou uma fotografia da bolsa — nela, ela segurava um recém-nascido nos braços. “Este é o Alan,” explicou. “Eu o deixei na porta do abrigo há seis anos.”
Nancy ficou em choque. “Como você pôde abandonar seu bebê? Que tipo de mãe faz isso?”, questionou, indignada.
Chorando, Annette contou sua história. Aos 16 anos, engravidou e foi abandonada pelo namorado. Os pais lhe deram uma escolha cruel: abrir mão do bebê ou perder todo apoio e a herança. Desesperada e sem saída, deixou o bebê no abrigo, esperando que ele tivesse uma vida melhor.
“Eu me arrependi todos os dias,” confessou. “Nunca consegui esquecê-lo. Vinha sempre a esta igreja, na esperança de vê-lo. Hoje, ao ouvir seu choro, soube que não podia mais me afastar.”
Um reencontro agridoce
Determinada a reparar seus erros, Annette iniciou o processo legal para recuperar a guarda de Alan. Um teste de DNA confirmou o laço entre os dois, e finalmente Alan pôde ir para casa com sua mãe. Mas o reencontro teve um preço alto.
Os pais de Annette a deserdaram, rompendo todos os laços e cortando seu acesso à herança. Pior ainda, seu marido, Jason — que sabia do passado dela — se voltou contra ela. “Eu me casei com você conhecendo seus erros, mas nunca aceitei trazer essa criança para nossas vidas,” disse ele. Jason pediu o divórcio e saiu, recusando qualquer responsabilidade sobre Alan.
Apesar de tudo, Annette acolheu sua nova realidade com coragem. Ao lado de Alan e de sua filha Amy — fruto do casamento com Jason —, construiu uma nova vida. Mudou-se para o exterior, conseguiu um bom emprego e encontrou paz como mãe dedicada.
Lições da história
- Fé e paciência trazem milagres: As orações sinceras de Alan foram atendidas quando sua mãe voltou para buscá-lo. Às vezes, a esperança e a persistência nos conduzem a bênçãos inesperadas.
- As consequências do abandono: A decisão de Annette de deixar Alan, embora influenciada por circunstâncias extremas, teve um impacto profundo. Pais devem sempre considerar o efeito emocional de suas escolhas sobre os filhos.
- Redenção e sacrifício: A disposição de Annette em sacrificar seu conforto, seu casamento e a aprovação dos pais para se reunir com o filho mostra a força do amor e do perdão.
A história de Alan nos lembra que o amor, a fé e a resiliência podem triunfar mesmo diante das situações mais difíceis.