HISTÓRIAS

Mãe de quíntuplos não consegue pagar as compras — até que uma voz atrás dela diz: “Sua conta já foi paga”

Rachel e seu marido, Jack, estavam radiantes de alegria quando descobriram que estavam esperando quíntuplos.
Jack era caminhoneiro e ganhava bem, então quando os bebês nasceram, Rachel pôde deixar o emprego para cuidar das crianças. A vida parecia estável… até que tudo mudou.

Numa manhã comum, Jack saiu cedo para o trabalho e nunca mais voltou. No fim do dia, Rachel recebeu uma ligação da polícia informando que ele havia morrido em um acidente na estrada. De repente, ela estava sozinha com cinco filhos pequenos para criar — sem emprego, sem renda, sem chão.

Certo dia, Rachel foi ao mercado comprar ingredientes para fazer um bolo de aniversário para os meninos. Ao ver os preços, franziu a testa.

— “Quando o cacau ficou tão caro? R$ 25 por um potinho pequeno?! E eu nem comprei metade das coisas ainda, e o total já está em R$ 250! Ai, Jesus… vou ter que devolver algumas coisas.”

Enquanto empurrava o carrinho para outro corredor, seu filho Max começou a insistir:

— “Mamãe! Você pode comprar balas pra mim? Por favor?”

— “Ah, meu amor…” — Rachel se abaixou para olhá-lo nos olhos. — “Doces fazem mal pros dentinhos, e são meio caros… A mamãe precisa comprar os ingredientes do bolo, lembra?”

Mas Max, com seus quatro aninhos, não conseguia entender. Ele começou a chorar alto, chamando atenção de outras pessoas.

— “Não, mamãe! Eu quero! Eu quero bala!”

— “Sim, mamãe! Nós também queremos!” — gritaram os outros quatro em coro.

Ao chegar ao caixa, a funcionária Lincy já estava impaciente.

— “Difícil verificar os preços antes de vir, é? Tá faltando R$ 50 aqui. Vou tirar algumas coisas.”

Ela começou a retirar os biscoitos, chocolates e outros itens. Rachel interveio, tentando manter a calma.

— “Por favor, não tire esses… vamos fazer assim, eu tiro o pão e…” — começou a selecionar o que devolver.

Às vezes, a ajuda vem de onde menos se espera.

Enquanto isso, Max tinha se afastado e encontrou uma senhora idosa que passeava pelo corredor.

— “Oi, mocinho! Eu sou a senhora Simpson. Qual é o seu nome? Está sozinho aqui?” — perguntou com um sorriso.

— “Oi, senhora Simpson. Eu sou o Max. Tenho quatro anos. E você, tem quantos?”

Ela riu com doçura.
— “Apenas um pouquinho mais que você… digamos que setenta? Onde está sua mãe?”

— “Mamãe tá brigando com alguém. Ela disse que não tem dinheiro suficiente e que tem que deixar algumas coisas.”

A senhora ficou preocupada.
— “Pode me levar até ela?”

No caixa, Rachel ainda implorava:

— “Por favor, espere…”

Mas foi interrompida por uma voz firme atrás dela:

— “Não precisa tirar nada. Sua conta já foi paga.

Rachel se virou, surpresa. Era a senhora Simpson.

— “Ah, não… por favor, não precisa fazer isso. Eu não posso aceitar…”

— “Não se preocupe, querida. Eu faço questão.” — disse a senhora com carinho.

Rachel, emocionada, aceitou com gratidão.

Na saída, ela agradeceu várias vezes:

— “Muito obrigada por nos ajudar. Desculpe não poder devolver o dinheiro agora, mas por favor, venha nos visitar. Aqui está meu endereço.” — disse, entregando um bilhetinho. — “Vou preparar chá e biscoitos. Faço biscoitos muito bons.”

Os meninos acenaram com alegria. Rachel estranhou quando a senhora Simpson se despediu mencionando Max pelo nome.

— “Você conhece a senhora Simpson, filho?” — perguntou curiosa.

— “Sim, mamãe! Falei pra ela que você tava brigando, aí ela ajudou.”

Rachel sorriu, emocionada:
— “Que anjinho generoso…”

No dia seguinte, bateram à porta.

— “Senhora Simpson! Entre, por favor! Chegou na hora certa. Acabei de assar biscoitos!” — disse Rachel, abrindo caminho para a visita.

Enquanto a senhora se sentava, Rachel trouxe chá e um pratinho com biscoitos frescos.

— “Não precisava se incomodar tanto,” disse a senhora, pegando a xícara.

— “A senhora mora sozinha?”
— “Na verdade, meu marido faleceu no ano passado. Tenho cuidado dos meus filhos sozinha desde então. Não estou trabalhando no momento… Vendo toucas e cachecóis que eu mesma tricoto, mas no verão não tem saída. Ainda procuro emprego.”

A senhora Simpson pensou por um instante e então propôs:

— “Por que você não vem trabalhar comigo na minha loja de roupas? Preciso de uma assistente e adoraria contar com você. E posso ajudar com as crianças também. Meu marido faleceu há muitos anos e… nunca tivemos filhos. Sou só uma velhinha contando os dias até que Deus me leve.”

Rachel não conteve as lágrimas.
— “Claro, senhora Simpson… Com todo o coração, obrigada.”

No dia seguinte, Rachel começou a trabalhar na loja. Dedicada e esforçada, trabalhou por meses até ser promovida a supervisora.

Certo dia, ela mostrou seus desenhos de roupas para a senhora Simpson, que ficou encantada e sugeriu que ela abrisse um pequeno negócio paralelo — e que divulgasse suas criações nas redes sociais.


Rachel não apenas recuperou sua esperança, mas também encontrou uma nova família em quem menos esperava. E tudo começou com um gesto de generosidade no caixa do mercado. ❤️

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