HISTÓRIAS

Minha Senhoraio Jogou Minhas Coisas no Lixo e Me Expulsou

– No Dia Seguinte, Ela Arrastava Seus Próprios Móveis para a Calçada

Desde que completei 18 anos, sonhava em ter meu próprio cantinho. Com o tempo, minha carreira avançou, minhas finanças se estabilizaram e senti que era o momento de conquistar minha independência.

“Encontrar o apartamento perfeito é mais difícil do que achar o par ideal”, brincava minha amiga Jen. E, para ser justa, ela não estava errada.

Quando o corretor me mostrou um pequeno apartamento em uma rua arborizada e tranquila, tive a sensação de ter encontrado meu lar ideal.

“O dono é o Sr. Fred”, explicou o corretor.
“Ele é proprietário do prédio há décadas.”

“Posso conhecê-lo?” perguntei.
“Na verdade, a filha dele cuida de tudo”, respondeu.
“O nome dela é Amanda. Ela mora ao lado e administra todos os imóveis do pai.”

Conheci Amanda no mesmo dia.
“Meu pai está semiaposentado”, disse ela.
“Qualquer coisa relacionada ao apartamento, fale comigo.”

Assinei o contrato com o nome do Sr. Fred e me mudei no fim de semana seguinte.

Durante três meses, tudo correu bem. Mas um dia, minha máquina de lavar começou a fazer um barulho estranho. Liguei para Amanda e deixei recado:

“Oi Amanda, aqui é a Evie, do apê 2B. Minha máquina de lavar está fazendo um barulho esquisito. Você pode mandar alguém verificar?”

Mandei também uma mensagem de texto detalhando o problema. Mas não tive resposta. Apenas uma semana depois, recebi um aviso dizendo que ela passaria em uma hora — sem marcar nada.

Quando Amanda chegou, mostrei o barulho durante o ciclo de centrifugação.
“É só uma máquina velha”, ela respondeu com desdém. “Ainda funciona. Continue usando.”
Tentei argumentar, mas ela foi embora.

Duas semanas depois, enquanto trabalhava em casa, decidi lavar roupa. Cerca de 20 minutos depois, ouvi um ruído esquisito vindo do banheiro. Quando fui verificar, a água já se espalhava pelo piso. A máquina havia estourado e estava inundando tudo — inclusive o apartamento de baixo.

Um vizinho enfurecido bateu à minha porta:
“Tem água escorrendo pelo meu teto!”
“Desculpa, a máquina estourou. Já estou limpando tudo!” respondi desesperada.

Liguei imediatamente para Amanda. Nada.
Enviei uma mensagem:
EMERGÊNCIA. Vazamento da máquina de lavar. Danos no meu apê e no de baixo. Preciso de ajuda urgente.

No fim do dia, encontrei Amanda na porta do meu apartamento, braços cruzados e olhar gelado.

“Você está fora”, gritou.
“Joguei suas coisas no lixo. Inundou o vizinho. Este não é mais seu lar.”

Fiquei em choque.
“O quê? Você disse que a máquina podia ser usada! Eu pedi pra consertar!”
“Você usou errado”, respondeu. “Não vou tolerar inquilinos irresponsáveis nos prédios do meu pai.”

Pedi para falar com o Sr. Fred.
“Ele confia no meu julgamento”, disse. “As fechaduras foram trocadas. Seu contrato foi cancelado.”

“Isso é ilegal!”, murmurei.

Com lágrimas nos olhos, respirei fundo. Fotografei e gravei tudo: meus pertences espalhados, danificados, minha chave que não funcionava mais. Liguei para Jen, que me acolheu por alguns dias.
“Ela não pode fazer isso”, disse Jen.
“Não pode mesmo”, confirmei. “E agora ela vai se arrepender.”

No dia seguinte, comecei a investigar.
O contrato estava no nome do Sr. Fred. Encontrei seu contato nos registros do condado e liguei.

No outro dia, ele retornou:

— “Vou pagar pelos danos às suas coisas, renovar seu contrato e arcar com os reparos. A máquina será substituída, e todo o estrago no seu apartamento será resolvido por profissionais.”

Aceitei — sob a condição de não entrar com processo.

Ele ainda completou:
— “Quero pedir desculpas pessoalmente. Amanda abusou da confiança que dei a ela. Isso acabou.”

Ele a expulsou do apartamento vizinho, onde vivia sem pagar aluguel, enquanto explorava outros inquilinos.

— “A nova máquina chega amanhã”, garantiu, me entregando as chaves. “A partir de agora, eu mesmo cuidarei da administração.”

Fechei a porta atrás dele, olhei ao redor e sorri. Às vezes, o karma não falha. E vem rápido.

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