ADOTAMOS UMA MENINA DE 4 ANOS.

— E UM MÊS DEPOIS, MINHA ESPOSA QUIS DEVOLVÊ-LA. MAS O FINAL NOS SURPREENDEU.
Minha esposa, Carla, e eu tentamos por anos engravidar. Passamos por tratamentos, esperas, esperanças frustradas. Quando tudo falhou, Carla foi quem sugeriu a adoção. Foi difícil no começo, mas logo percebemos que era o caminho certo.
Após meses de preparação e entrevistas, conhecemos Sophie — uma menininha de 4 anos, com grandes olhos curiosos e um sorriso tímido. Ela vivia em um lar temporário desde que nascera. No momento em que nos viu, correu para nós como se já nos conhecesse. Chamou-nos de “mamãe” e “papai” ainda antes de qualquer papel ser assinado.
Levamos Sophie para casa com o coração cheio. Ela se adaptou com rapidez surpreendente. Cantava, ajudava Carla na cozinha, adorava quando eu lia histórias antes de dormir. Nosso lar parecia completo.
Até que, um mês depois, tudo mudou.
Cheguei do trabalho e fui recebido por Sophie, que correu em minha direção e me abraçou pelas pernas, com força.
— Eu não quero ir embora — disse, com a voz embargada.
Ajoelhei, confuso. — Ir embora para onde, meu amor?
Lágrimas surgiram em seus olhos. — Não quero ir para outra casa. Quero ficar com você e com a mamãe.
Um arrepio me percorreu. A segurei firme e prometi: — Você vai ficar, meu amor. Ninguém vai tirar você de nós.
Mas então Carla surgiu no corredor. O rosto pálido, expressão dura.
— Precisamos conversar.
Pedi que Sophie fosse para o quarto. Quando a porta se fechou, Carla, com a mandíbula tensa, disse:
— Precisamos devolvê-la.
Fiquei atônito. — O quê?
Ela respirou fundo. — Eu achei que estava pronta. Achei que conseguiria amá-la como se fosse minha. Mas não consigo. Tudo parece forçado. Me sinto culpada, mentindo para ela e para mim mesma.
Eu estava sem chão. Sophie já era parte da minha vida, do meu coração.
— Você vai mesmo desistir dela? — perguntei, sentindo a dor crescer no peito.
Carla começou a chorar. — Não quero magoá-la. Mas tenho medo de magoá-la mais ainda ficando com ela sem ser de verdade.
Nos dias seguintes, vivi entre o amor por minha filha e o conflito com minha esposa. Conversei com psicólogos, assistentes sociais, com a própria Sophie de forma cuidadosa. Mas foi em uma noite silenciosa, quando encontrei Carla sentada ao lado da cama de Sophie, observando-a dormir, que entendi tudo.
Ela me olhou com lágrimas nos olhos.
— Eu tenho medo de não ser boa o suficiente. Medo de repetir os erros da minha mãe, de causar traumas. Mas… eu a amo. E isso me assusta.
Segurei sua mão.
— Amar é exatamente isso. É ter medo e ainda assim escolher ficar.
Carla nunca mais falou em devolvê-la.
Hoje, Sophie está com oito anos. E não passa um dia sequer sem que Carla a abrace, beije e a chame de “minha filha”.
A adoção nos ensinou algo poderoso: o amor verdadeiro não nasce de um ventre, mas de um compromisso — de ficar, mesmo quando o medo aparece.
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