HISTÓRIAS

Encontrei Meninas Gêmeas Abandonadas na Floresta e as Levei Para Casa – No Dia Seguinte, Fiquei Chocada com o Que Fizeram com Minha Filha

Na manhã seguinte ao dia em que levei duas meninas gêmeas abandonadas para casa, ouvi barulhos estranhos vindos do quarto da minha filha. Corri desesperada e, ao abrir a porta, quase caí em lágrimas com o que vi.

Sou mãe solteira da minha adorável filha Emma. Desde que o pai dela nos deixou há cinco anos, me esforcei ainda mais para ser forte por ela.

Descobri que ele tinha um caso com uma colega de trabalho. O divórcio foi devastador, mas eu sabia que precisava manter a firmeza por causa de Emma.

Os primeiros meses foram os mais difíceis. Emma tinha apenas cinco anos — muito nova para entender por que seu mundo havia mudado de repente.

“Quando o papai vai voltar pra casa?”, ela perguntava.

“Querida, às vezes os adultos precisam viver em casas diferentes.”

“Mas por quê, mamãe? Eu fiz algo errado?”

“Não, meu amor, nunca. Isso não tem nada a ver com você. Papai e mamãe só não podem mais viver juntos, mas nós dois te amamos muito.”

Com o tempo, construímos uma nova rotina. Só eu, Emma e nosso doce labrador, Max.

O tempo passou, e Emma cresceu, transformando-se de uma menininha confusa em uma garota de dez anos inteligente e sensível.

Mas então veio o diagnóstico, há um ano: câncer.

Minha filha, que já havia enfrentado tanta dor, agora precisava encarar a maior batalha da sua vida.

Alguns meses atrás, após um dia difícil no hospital, Emma me pegou chorando no corredor.

“Mamãe”, ela disse, pegando minha mão, “vai ficar tudo bem. Eu prometo.”

Foi nesse contexto que tudo mudou.

Numa noite gelada de dezembro, após meu turno de trabalho, eu levei Max para passear. De repente, ele disparou em direção à mata.

“Max! Volta aqui!”, gritei, correndo atrás dele. Quando empurrei os galhos, meus olhos se fixaram numa cena que me congelou por dentro.

Duas meninas pequenas estavam sentadas em um tronco caído, tremendo de frio, vestidas apenas com suéteres finos e calças jeans.

Eram idênticas — olhos grandes e assustados, cabelo escuro coberto de floquinhos de neve.

“Oi, estão bem? Estão perdidas?”

“Não, não estamos perdidas,” murmurou uma delas. “Moramos aqui perto… numa cabana.”

“E os seus pais?”, perguntei.

“A mamãe nos deixou lá… faz muito tempo,” respondeu a outra.

“Como vocês se chamam?”

“Eu sou Willow,” disse a primeira.

“E eu sou Isabelle,” completou a irmã, apertando a mão de Willow com força.

“Quantos anos vocês têm?”

“Nove,” responderam juntas.

Sabendo que os serviços sociais só funcionariam pela manhã, resolvi levá-las para casa.

“Venham comigo. Vamos esquentar vocês, e amanhã resolveremos tudo.”

Elas se entreolharam, parecendo conversar sem palavras, como gêmeos fazem. Depois, assentiram e se levantaram.

“Boa noite, meninas”, disse, fechando a porta do quarto delas.

Aquela noite foi longa. Fiquei acordada por horas, ouvindo o vento lá fora, com o coração apertado. Sabia que precisava ligar para os serviços sociais pela manhã, mas havia algo nas meninas que mexia comigo.

Na manhã seguinte, acordei com sons estranhos vindos do quarto da Emma — batidas suaves e risadinhas abafadas.

“O que está acontecendo?”, pensei. “Será que… são as gêmeas?”

Corri até o quarto e abri a porta, em pânico.

“O que vocês estão fazendo?! Não toquem nela!”, gritei.

Mas então parei ao ver a cena diante de mim.

As gêmeas estavam ao lado da cama de Emma, vestidas com fantasias improvisadas. Emma, rindo, apontava para elas.

“Mamãe, olha! Elas estão fazendo um show de mágica pra mim! A Willow é a bruxa boa, e a Isabelle é a princesa fada!”

Senti os olhos se encherem de lágrimas.

“Olha só a coroa que elas fizeram pra mim!”, disse Emma, levantando uma coroa de papel com joias desenhadas de giz de cera. “Disseram que eu sou a rainha da floresta mágica!”

“Isso é… maravilhoso, querida”, consegui dizer, emocionada.

“Desculpa por termos entrado sem sua permissão”, disse Willow.

“Ela estava tossindo e queríamos ver se estava bem,” completou Isabelle.

“Ela parecia tão triste… Todo mundo precisa de mágica quando está doente. Era o que a gente dizia lá na cabana.”

Chorei ao ver Emma batendo palmas e rindo com as danças bobas das meninas.

Na véspera de Natal, elas fizeram o maior espetáculo de todos. Emma, sentada em sua cadeira especial com um cobertor como manto real, assistia encantada.

Naquela noite, depois que todas dormiram, tomei uma decisão.

Aquelas gêmeas trouxeram luz de volta para nossos dias mais escuros. Devolveram à minha filha a alegria simples de ser criança, mesmo em meio à doença.

Então decidi deixá-las ficar.

Decidi adotá-las.

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