Fomos Adotar uma Criança e Descobrimos a Irmã Gêmea Perdida da Nossa Filha.

Meu nome é James e sou pai de uma menina incrível de cinco anos chamada Olivia, fruto do meu casamento anterior. Quando conheci minha atual esposa, Claire, eu era um pai solteiro tentando conciliar trabalho e a criação da minha filha. Desde o primeiro dia, Claire e Olivia se deram muito bem — como se o laço entre elas já existisse antes mesmo de se conhecerem.

Com o tempo, nosso amor cresceu e, juntos, construímos uma família. Claire sempre sonhou em ser mãe, mas por questões de saúde, ela não pode engravidar. Ainda assim, ela abraçou Olivia com todo o coração e, após muita conversa, decidimos que era hora de dar um passo adiante: adotar uma criança.

O Dia no Orfanato
No dia da visita ao orfanato, Claire estava visivelmente nervosa. Conversamos com a responsável do abrigo, dona Alvarez, e depois fomos conduzidos até a sala onde as crianças brincavam.

Passamos um bom tempo ali, conversando com as crianças, tentando sentir alguma conexão especial. Até que, no canto da sala, vi uma menininha sentada sozinha, observando em silêncio.

Quando nossos olhos se encontraram, senti algo inexplicável.

Ela tinha o mesmo cabelo castanho-mel de Olivia, as mesmas covinhas no rosto, e quando se aproximou e estendeu a mão, percebi: ela tinha a mesma marca de nascença no pulso.

Fiquei sem palavras.

Claire percebeu e se aproximou:
— “James, você está bem?”

Apontei discretamente. Claire viu a marca e ficou pálida.
— “Ela é idêntica à Olivia…”

A menina sorriu.
— “Meu nome é Angel. A senhora Alvarez diz que meu nome combina comigo.”

Perguntei se ela sabia algo sobre seus pais. Ela respondeu com inocência:
— “Me deixaram aqui quando eu era bebê. A senhora Alvarez sempre diz que talvez um dia minha família venha me buscar.”

Senti um arrepio.

Lembrei-me que, pouco antes do nosso divórcio, minha ex-esposa, Caroline, disse que estava grávida. Depois que Olivia nasceu, ela a entregou para mim… e desapareceu.

Mas e se Caroline tivesse tido gêmeas?

A Verdade Revelada
Assim que chegamos em casa, peguei o telefone e liguei para Caroline.

— “Você teve gêmeas?” — perguntei direto.

Do outro lado da linha, o silêncio. E então uma voz trêmula:
— “Como… como você descobriu?”

Expliquei sobre Angel. Caroline caiu em prantos.
— “Me perdoa. Eu era jovem, estava com medo. Achei que não conseguiria cuidar de duas. Tomei uma decisão terrível. Mas… ela está bem?”

— “Ela sobreviveu. E Claire e eu vamos adotá-la.”

Ela chorou ainda mais.
— “Obrigada, James. Cuide dela. Ela merece. As duas merecem.”

Um Recomeço
O processo de adoção foi acelerado depois que Caroline confirmou a história e assinou os documentos legais. Pouco tempo depois, ganhamos a guarda definitiva de Angel.

A adaptação levou tempo. Angel vinha de anos em um abrigo. Olivia, por sua vez, nunca soube que tinha uma irmã. Mas, aos poucos, construíram uma ligação profunda. Tornaram-se inseparáveis — como se recuperassem o tempo perdido.

No aniversário de adoção de Angel, organizamos uma festa que chamamos de “Dia da Família”. As meninas usaram vestidos idênticos e passaram o dia sorrindo e dançando.

No fim da festa, vi Caroline parada no jardim, observando de longe. Caminhei até ela.

— “Elas são lindas,” ela disse, com lágrimas nos olhos.

— “São, sim. E agora têm tudo que merecem: amor, cuidado e uma família completa.”

Naquele instante, percebi que a mágoa havia se transformado em perdão.

Porque o que realmente importa é que Olivia e Angel, enfim, estavam juntas. E nossa família, apesar das cicatrizes do passado, estava completa e cheia de amor.

Seguros (Vida, Saúde, Carro)

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