Meu colega me mostrou uma foto do meu noivo no spa com a ex — então eu preparei uma vingança inesquecível.

Planejar um casamento deveria ser mágico. Eu já tinha o vestido escolhido, o lugar reservado e até uma playlist para o DJ. Mas tudo isso desmoronou num instante, por causa de uma única mensagem no meu celular.
Era sábado à tarde. Eu estava no sofá assistindo a um reality sobre casamentos quando recebi uma mensagem da Claire, uma colega de trabalho com quem quase não falo. A mensagem dizia:
— “Oi, Cathy, desculpa incomodar… Mas esse não é o seu noivo? Vi ele hoje mais cedo e achei estranho…”
Anexo à mensagem: uma foto. E foi como se o chão sumisse debaixo de mim.
Mark, meu noivo, estava relaxando em um spa chique, ao lado da ex dele, Amanda. Ele havia dito que passaria o fim de semana visitando a mãe — mas claramente, não era bem isso.
Naquele momento, não chorei. Não gritei.
Planejei.
Quando Mark chegou em casa na segunda-feira, fingiu normalidade.
— “Oi, amor! Que saudade! Como foi seu fim de semana?”
— “Não tão relaxante quanto o seu, imagino”, respondi com um sorriso calmo.
Ele não entendeu. Mas logo entendeu. Mostrei a foto. A cor sumiu do rosto dele.
— “Eu posso explicar… Não é o que parece… Foi uma coincidência…”
— “Você quer dizer que, enquanto eu achava que você estava com sua mãe, você estava abraçado com sua ex?”
Ele se desesperou. Prometeu mudar. Pediu uma nova chance.
— “Tudo bem”, disse eu, respirando fundo. “Você pode provar isso. Vamos fazer uma trilha amanhã. Você sabe que eu amo caminhar.”
Mark odiava trilhas. O homem suava só de ir até a cozinha. Mas, disposto a se redimir, aceitou.
No dia seguinte, às 5h da manhã, saímos rumo à trilha mais íngreme que encontrei. Em poucos minutos, ele já estava suando, reclamando e pedindo pausas.
— “Você disse que ama isso, lembra?” — provocava eu, com um sorriso doce.
Oito horas depois, ele desabou em cima de uma pedra.
— “Consegui! Provei que posso mudar, né?”
Eu me ajoelhei ao lado dele, beijei sua bochecha suada e sorri:
— “ACABOU ENTRE A GENTE, QUERIDO!”
Ele ficou em choque.
— “Você… o quê?! Subi essa montanha toda e…”
— “Pois é. Espero que a Amanda goste do seu novo visual suado.”
Levantei, coloquei a mochila nas costas e comecei a descer sozinha.
— “Cathy! Você vai me deixar aqui?!”
— “Vou deixar as chaves, não se preocupe!” — gritei por cima do ombro.
Mentira. Não deixei.
Voltei dirigindo para casa, preparei as malas dele e deixei tudo na varanda do prédio com um bilhete:
“Obrigada pela caminhada. Aproveite sua nova vida de solteiro.
P.S.: Troquei as fechaduras. Se bater na porta, meu novo rottweiler vai adorar te conhecer. ;)”
Dizem que ele ligou para a Amanda pedindo carona. Que romântico.
E eu? Abri uma garrafa de vinho, deletei as mensagens dele e comecei a planejar uma viagem solo pela Europa.
Porque às vezes, a melhor vingança é seguir em frente… e se divertir no caminho.