Meu Marido Comprou uma Segunda Casa em Segredo — Quando Descobri e Fui Até Lá, Fiquei em Choque com o Que Vi

Dizem que os segredos podem destruir um casamento. E quando descobri que meu marido havia comprado uma segunda casa sem me contar, me preparei para o pior. Mas nada me preparou para o que encontrei quando fui até lá. Terminei em lágrimas, com o coração apertado e nada capaz de me consolar.
Will e eu sempre fomos parceiros em tudo. Mas depois que engravidei, ele começou a mudar. Passava o dia inteiro fora e só chegava em casa quase à meia-noite. No começo, pensei que fosse só preocupação com o bebê, com o futuro, com as contas.
Mas com o tempo, os argumentos não faziam mais sentido. Uma noite, durante o jantar, perguntei diretamente:
— Por que você está chegando tão tarde todos os dias, Will? Você mal fica em casa.
Sem levantar os olhos do prato, ele respondeu:
— É só uma fase agitada no escritório, Lizzie. Você sabe como é.
Por um breve momento, ele olhou para mim, e vi algo em seus olhos… culpa? Medo?
— Você não está sozinha, Lizzie — sussurrou, apertando minha mão. — Eu prometo que está tudo bem.
— Então por que parece que você está se afastando de mim? — perguntei, com os olhos marejados. — Toda noite eu fico acordada imaginando onde você está, o que está fazendo…
Ele soltou minha mão como se tivesse se queimado.
— Estou fazendo tudo por nós, Lizzie. Só confia em mim.
Algumas semanas depois, enquanto Will dormia, o celular dele vibrou no criado-mudo. Eu não costumava mexer, mas algo me fez olhar a tela.
A mensagem dizia:
“Obrigada por fazer isso. Te amo. — P. 🤗”
Senti o chão sumir sob meus pés. Quem era “P”? Por que estava dizendo que amava meu marido?
Com o coração disparado, desbloqueei o celular (a senha era a data do nosso casamento) e comecei a vasculhar. Encontrei um arquivo com documentos… sobre a compra de uma segunda casa.
Uma segunda casa?! Sem me contar nada?
Naquela noite, não consegui dormir. Peguei as chaves do carro e, acariciando minha barriga, sussurrei:
— Vamos descobrir o que o papai está escondendo da gente.
Dirigi por uma hora até o endereço. Era uma casa linda, amarela, com varandinha, janelas brancas — parecia saída de um conto de fadas.
De repente, uma criança correu pela porta, veio direto até mim sorrindo.
— Você veio ajudar a gente?
— Ajudar com o quê? — perguntei, completamente confusa.
Antes que eu entendesse qualquer coisa, Will apareceu na porta, branco como papel.
— Lizzie? O que você está fazendo aqui?
— Não — respondi, me aproximando. — O que você está fazendo aqui? Por que tem essa casa? E quem é essa criança?
— Lizzie, por favor — implorou, nervoso. — Você não devia estar aqui… não assim.
— Não assim? Então como seria o jeito certo de descobrir que meu marido tem uma vida secreta? Quando seria conveniente pra você?
— Lizzie, não é o que você está pensando — disse, aflito. — Por favor, entra. Eu vou te explicar tudo.
— Explicar o quê? Por que você anda mentindo? Por que se esconde de mim?
— Só confia em mim…
Ele tentou me tocar, mas me afastei.
— Não me encosta até contar toda a verdade. Agora.
Ele engoliu seco.
— Lizzie… você está tremendo. Pensa no bebê. Vamos entrar, por favor.
Contra minha vontade, entrei. A casa estava parcialmente mobiliada e com cheiro de tinta fresca. Antes que Will dissesse qualquer coisa, uma voz familiar surgiu do corredor.
— Porque eu pedi pra ele prometer não contar — disse minha mãe, segurando um pincel de pintura.
— Mãe?!
— Eu e seu pai perdemos nossos empregos, Lizzie… e o Will nos deu uma forma de recomeçar. Ele comprou essa casa, contratou a gente para reformá-la. Aquela mensagem? Era minha. Eu estava agradecendo.
Fiquei imóvel por um momento, processando tudo.
— Então todo esse tempo… você estava fazendo isso por nós? — perguntei, olhando para Will.
— E pelos seus pais — respondeu com voz baixa. — Queria te surpreender, te dar uma casa nova. Mas vejo agora que te deixar no escuro foi um erro. Me perdoa.
— Você me fez pensar que estava me traindo. Que tinha outra família…
— Eu só queria evitar preocupações. Queria fazer tudo perfeito.
Olhei para ele, e a raiva que carregava foi se desfazendo. O amor ainda estava ali.
— Sem mais segredos — sussurrei, abraçando-o. — Me promete?
— Nunca mais, Lizzie. A partir de agora, construímos nossos sonhos juntos.
Sorri entre lágrimas.
— Você é um idiota… mas é o meu idiota.
Ele riu, me apertando nos braços.
— Sabe — murmurei — já consigo nos ver sentados nessa varanda, vendo nosso filho dar os primeiros passos.
Ele beijou minha testa com os olhos marejados.
— Eu prometo, Lizzie. Essa casa, essa família… é tudo o que sempre quis. E eu nunca vou desistir disso.