Meu Marido Exigiu um Terceiro Filho — Depois da Minha Resposta, Ele Me Expulsou, Mas Eu Virei o Jogo

Meu marido, Eric (43), e eu (32) estávamos casados há 12 anos e tínhamos dois filhos: Lily, de 10 anos, e Brandon, de 5. Sempre sonhei com uma família grande, mas a realidade era muito mais difícil do que eu imaginava. Eu cuidava de tudo: casa, filhos, comida, além de trabalhar meio período de casa. Já Eric se limitava a “sustentar a casa”, mas não se envolvia em nada — nunca trocou uma fralda, nunca levantou à noite, nunca levou os filhos ao médico. Tudo era responsabilidade minha.
Um dia, minha melhor amiga me convidou para tomar um café. Fazia semanas que eu não tinha um momento para mim. Quando pedi para Eric cuidar das crianças por uma hora, ele respondeu com desdém:
— “Estou cansado. Trabalhei a semana toda. Por que você não as leva com você?”
— “Porque eu quero um tempo pra mim. Só uma hora.”
Ele retrucou:
— “Você é a mãe. Mães não precisam de descanso. A minha nunca precisou, nem minha irmã.”
Aquilo me fez ferver por dentro. Eu argumentei que a mãe e a irmã dele provavelmente também se sentiram sobrecarregadas, só não disseram nada porque sabiam que ninguém se importaria. Mas ele foi direto:
— “Você quis ter filhos. Agora aguente.”
As discussões continuaram, e dias depois Eric começou a falar sobre termos um terceiro filho. Eu fiquei em choque.
— “Mal consigo lidar com os dois que já temos! E você quer mais um?”
Ele, como sempre, minimizou:
— “Qual o problema? Já fizemos isso duas vezes.”
Expliquei que eu era quem fazia tudo — gravidez, noites sem dormir, correria, pressão emocional. E que ele não ajudava em nada.
Durante essa conversa, a mãe dele, Brianna, e sua irmã, Amber, estavam em casa. Ele aproveitou para desabafar com elas, dizendo que eu vivia reclamando. Brianna me advertiu:
— “Homem não gosta de ser criticado pela esposa.”
E Amber completou, insinuando que eu estava sendo mimada, que a mãe delas cuidou de tudo sem reclamar. Eu tentei explicar que aquilo não era justo, que essa ideia ultrapassada de que mulher tem que aguentar tudo sozinha estava me sufocando.
Mais tarde, depois que Brianna e Amber foram embora, Eric insistiu novamente no terceiro filho. Eu fui direta:
— “Você não cuida de mim. Nem dos nossos filhos. Você mal os conhece. Não quero ser mãe solo de três filhos. Dois já são difíceis o suficiente.”
Ele não respondeu. Apenas bateu a porta e foi embora — provavelmente para a casa da mãe.
Na manhã seguinte, meus filhos estavam com minha irmã, que eu havia chamado na noite anterior. Mas, ao invés de Eric, quem apareceu foram Brianna e Amber.
— “Você mudou, Katie. Não é mais a garota doce com quem meu filho se casou”, disse Brianna.
— “Você tem razão”, respondi. “Eu era uma adolescente. Agora sou uma mulher que sabe o seu valor.”
Brianna ficou vermelha. Amber tentou me intimidar dizendo que “família apoia uns aos outros”. Eu retruquei que esse apoio só existia quando era conveniente pra eles. Minha irmã entrou na sala e avisou que, se não recuassem, chamaria a polícia. Elas saíram enfurecidas, batendo a porta.
Mais tarde, Eric voltou.
— “Você insultou minha mãe e minha irmã?”
— “Eu apenas disse que elas não têm o direito de se intrometer no nosso casamento.”
— “Você mudou. Já não ama mais nem a mim nem às crianças.”
— “Eu cresci, Eric. Isso é diferente.”
Ele então apontou para a porta:
— “Arruma suas coisas e vai embora. Não quero mais viver com você.”
Eu não discuti. Fiz as malas em silêncio. Mas, antes de sair, disse apenas:
— “As crianças ficam. Quem ficar nesta casa é quem cuidará delas. Eles não vão a lugar nenhum.”
— “O quê? Isso não vai acontecer!”, respondeu ele, em choque.
— “Você ouviu bem”, respondi com calma. “Você quer que eu vá? Tudo bem. Mas os filhos ficam.”
Saí com minha irmã sem dar ouvidos a mais nada.
No fim, Eric recusou a guarda das crianças. Entrei com o pedido de divórcio. Fiquei com a casa, a guarda total dos meus filhos e recebo pensão mensal generosa. Hoje, olho para trás e me sinto orgulhosa por ter tido coragem de me impor — antes que fosse tarde demais.