MEU MARIDO ME DEU UM RODO NO NOSSO ANIVERSÁRIO DE 10 ANOS ENQUANTO SUA IRMÃ RIA — MINUTOS DEPOIS, O KARMA RESTABELECEU MINHA FÉ NA JUSTIÇA

Dez anos de casamento reduzidos a um rodo de R$ 49,90. Foi esse o “presente” que recebi do meu marido, Carl, na frente de todos os convidados. A sala ficou em silêncio. Sua irmã Anita explodiu em gargalhadas. Mas poucos minutos depois, o karma apareceu — e ensinou a eles uma lição que jamais esqueceriam.
Carl organizou uma festa luxuosa para comemorar nossos 10 anos de casamento. Amigos, parentes e, claro, Anita — a irmã mandona que exibia uma pulseira de ouro que ele havia lhe dado no mês anterior.
Eu esperava um presente sincero, algo simbólico do nosso amor. Mas quando ele me entregou a caixa, e eu a abri, lá estava… um rodo de limpeza. A risada de Anita ecoou na sala. Os convidados ficaram em choque. Meu coração afundou.
Será que, depois de tudo, ele me via apenas como sua empregada?
Lembrei dos últimos 10 anos: cozinhando, limpando, cuidando da casa sozinha. Olhei para ele, atônita.
— Isso é uma piada? — perguntei com a voz firme.
Ele hesitou e sorriu forçadamente:
— Claro! O presente de verdade vem depois…
Mentiroso. Eu vi nos olhos dele.
— Diz agora — exigi.
Anita ria ainda mais alto. Eu já tinha aguentado o suficiente. Apertei o rodo com força… e agi por impulso.
— Mary? — gritou Carl. — O que você está fazendo?
Ignorei. Passei por entre os convidados, saí até a garagem e encarei o carro esportivo que Carl tanto idolatrava.
— Mary! Para! — gritou ele, vindo atrás de mim.
Com toda minha força, bati o cabo do rodo contra o para-brisa. O vidro estilhaçou. Carl empalideceu.
— Você ficou louca?! — berrou.
Joguei o rodo aos pés dele, mantendo a calma:
— Feliz aniversário pra você também, querido. Espero que goste do presente tanto quanto eu gostei do meu.
Voltei para dentro da casa. A risada de Anita cessara. No lugar dela, surgiram sussurros escandalizados:
— Você viu aquilo?
— Ela enlouqueceu!
— Coitado do Carl…
Subi para o quarto e bati a porta. Mas, de repente, um estrondo lá fora me fez correr até a janela.
O karma tinha chegado.
Um dos vasos pesados da varanda havia despencado… bem em cima do capô do carro de Carl. A lataria afundada, a pintura arruinada.
Mas o destino ainda reservava mais.
Desci as escadas e encontrei Anita no corredor, desesperada ao telefone.
— O quê? Minha conta está bloqueada?! Isso é um erro! Eu tenho compromissos! Vocês não podem fazer isso comigo!
Carl estava pasmo, olhando da irmã para mim.
Foi quando Linda, uma amiga da família, se aproximou.
— Mary… tem algo que você precisa saber. Eu ouvi Carl conversando com um advogado. Ele está planejando o divórcio. Já mandou fazer os papéis.
Aquele rodo não foi só uma piada de mau gosto. Ele queria me humilhar, me rebaixar, antes de me descartar.
— Obrigada por me contar, Linda — respondi. — Agora eu tenho trabalho a fazer.
Enquanto Carl discutia com o seguro do carro, fui até o escritório. Liguei o computador e abri nossos documentos.
A casa… estava no meu nome.
Lembrei que assinei os papéis anos atrás, achando que era apenas uma formalidade qualquer. Carl estava “ocupado demais” na época.
E a empresa que construímos juntos? 51% das ações estavam no meu nome — ideia dele, por “motivos fiscais”. Ele achava que eu nunca questionaria.
Na manhã seguinte, comecei a fazer as malas dele.
— O que você está fazendo? — perguntou, assustado.
— Parece óbvio, não? — respondi. — Estou empacotando suas coisas. Você vai embora.
— Mas isso é…
— Minha casa — interrompi. — E a empresa também. Engraçado como a vida dá voltas, né?
— Mary… eu sinto muito. Não queria que acabasse assim…
— Não. Você só queria me humilhar na frente de todos e depois me entregar os papéis do divórcio. Muito elegante, Carl.
Ele tentou se explicar, mas eu não dei espaço.
— Um rodo, Carl? Por anos eu pensei que sua falta de atenção era só distração. Que, no fundo, você ainda se importava. Mas hoje vejo a verdade: você parou de me enxergar como pessoa há muito tempo.
Toquei a campainha. Era a polícia.
— Senhora Anderson? — disse um dos agentes.
— Sim, sou eu. Posso ajudar?
— Sou o Agente Roberts, do FBI. Precisamos conversar sobre sua cunhada, a senhora Peterson.
Carl empalideceu.
— Ela está sendo investigada por fraude e lavagem de dinheiro. Temos motivos para acreditar que ela envolveu a empresa de vocês.
— Eu colaborarei com tudo — disse com calma. — Aliás, como acionista majoritária, faço questão disso.
Antes que Carl reagisse, finalizei:
— Ah, amor… acho que agora você vai precisar mais daquele rodo do que eu. E não se esqueça da mala ao sair.
À noite, chamei Linda para um vinho.
— Mary, achei que fosse ficar lá em casa — disse, me abraçando.
— Não será necessário. A casa é minha.
— Parece que o Carl teve o que merecia, hein?
Nos sentamos na sala. Pela primeira vez em anos, eu respirava em paz no meu próprio lar.
Linda comentou:
— Sempre achei que o karma fosse só uma ideia bonita. Mas depois de tudo isso…
— Eu entendo — respondi sorrindo. — Parece que o universo resolveu acertar as contas de uma vez.
Ela riu:
— Me lembra de nunca ficar do seu lado ruim, hein? Você tem um karma poderoso do seu lado, garota!
Naquela noite, me olhei no espelho e sussurrei:
— Sabe qual é a melhor parte? Eu não precisei mover um dedo. O karma fez tudo por mim.