Meu Vizinho Jogou Água no Meu Carro em Noite de Geada – Se Arrependeu na Mesma Madrugada

Depois de decidir que meu querido sedã vintage era uma “aberração visual”, meu vizinho rico resolveu tomar uma atitude por conta própria: jogou água no meu carro durante a noite congelante e o deixou completamente coberto de gelo. Mas o que ele não esperava é que o karma devolveria a lição ainda naquela mesma noite.
— “Exijo que você venda esse carro velho! Está poluindo o ar que meus filhos respiram!” — ele disse.
— “Ah é? E você vai me dar um carro novo então?” — respondi.
— “Se não se livrar dele em uma semana, eu mesmo vou dar um jeito!”
Ri da “ameaça” dele. Mas exatamente uma semana depois, saí de casa e encontrei meu carro completamente congelado! E nem tinha chovido!
Lá estava ele, sentado na varanda com um café na mão e um sorriso cínico no rosto:
— “Cuidado… parece que tem chovido toda noite!”
Levei cinco horas para raspar todo aquele gelo. Ele estava satisfeito, mas não fazia ideia do que o destino preparava para ele naquela mesma madrugada.
Por volta da meia-noite, acordei com um barulho estranho — um jato forte de água. Achei que ele estava mexendo no meu carro de novo e fui até a janela.
Mas quando olhei, comecei a rir alto.
Um hidrante na calçada da casa dele havia explodido, lançando um jato de água diretamente contra a fachada da casa. Com o frio intenso, tudo congelava no mesmo instante. Sua casa impecável e seu SUV alemão luxuoso começaram a ser revestidos por uma grossa camada de gelo.
As luzes da rua refletiam nos cristais congelados, transformando a propriedade em um cenário surreal de inverno.
Na manhã seguinte, metade da vizinhança estava reunida, observando a cena. Uns tiravam fotos, outros cochichavam.
Tom, meu vizinho, estava na entrada da garagem, atacando o gelo com uma pá de jardim, todo desajeitado no seu casaco de grife. O cabelo, normalmente arrumado, estava colado na testa de tanto suor — mesmo no frio.
Observei ele por alguns minutos e suspirei. Meu pai saberia o que fazer.
Ele sempre dizia: “Gentileza não custa nada, mas vale muito.”
Peguei meu raspador de gelo profissional e fui até lá.
— “Quer ajuda?” — perguntei. — “Tenho certa experiência com isso.”
Tom me olhou desconfiado. — “Por que você me ajudaria? Depois de tudo…”
Comecei a raspar o gelo. — “Acho que sou um vizinho melhor do que você.”
Trabalhamos juntos por horas até liberar o carro e abrir caminho até a porta. Quando terminamos, o sol já estava se pondo e estávamos exaustos.
Na manhã seguinte, bateram à minha porta. Era Tom, visivelmente desconfortável.
— “Eu te devo um pedido de desculpas,” disse ele. — “Fui um idiota. Você não precisava ter me ajudado, mas ajudou.”
Ele estendeu um envelope. — “Isto é pra te agradecer… e tentar me redimir.”
Dentro havia 5 mil dólares em notas de cem.
— “É pro seu carro,” explicou. — “Arrume-o… ou compre outro, se preferir. Considere uma oferta de paz. E… me desculpe por ter dito que você não pertencia a este bairro.”
Olhei para o dinheiro, depois para o velho sedã do meu pai parado na garagem.
— “Obrigado, Tom,” respondi, guardando o envelope. — “Acho que já sei exatamente o que vou fazer com isso.”
Uma semana depois, meu sedã estava com pintura nova, pneus novos e o motor todo refeito. Em meio aos carros modernos e de luxo do bairro, ele se destacava ainda mais — um clássico restaurado em perfeito estado.
E toda vez que eu via Tom olhando para ele, fazia questão de acelerar o motor bem alto. Às vezes, ele até me dava um leve aceno de aprovação.
Porque, no fim das contas, a melhor vingança nem sempre é vingança — às vezes é apenas seguir em frente melhor do que antes.