HISTÓRIAS

Minha Irmã Roubou Meu Marido Durante Minha Gravidez… Mas Acabou Voltando Implorando Por Ajuda

Minha vida inteira fui colocada em segundo plano. Por mais que me esforçasse, nunca era o suficiente para meus pais. Eu tirava boas notas, mantinha meu quarto impecável, fazia de tudo para agradá-los. Mas nada disso importava. A Stacy, minha irmã mais nova, era a estrela da família. Enquanto eu estudava em silêncio e ajudava nas tarefas sem reclamar, ela era campeã de natação e recebia toda a atenção.

A única que realmente me via era minha avó. Ela me acolhia em sua casa nos fins de semana e nas férias. Lá, eu sentia amor de verdade, aprendia a cozinhar, assistíamos filmes antigas e ríamos juntas. Quando terminei o ensino médio, meus pais me mandaram embora de casa. Foi minha avó quem me ajudou com tudo até a faculdade.

Com esforço, consegui um bom emprego e me casei com Henry, um homem que eu achava me amar de verdade. Minha avó, no entanto, nunca confiou nele. Ela dizia que havia algo estranho, mas eu estava apaixonada e grávida. Queria acreditar que daríamos certo.

Um dia, enquanto tomávamos chá, minha avó perguntou:
— Você ainda está com o Henry?
— Claro. Estamos casados — respondi.
— E as traições dele? — ela rebateu com o olhar fixo.
— Ele prometeu mudar — murmurei. — E eu estou grávida. Quero que meu filho tenha um pai.

Ela não sorriu. Apenas disse:
— Isso não é amor, May.

Dias depois, ela me contou que uma amiga a viu Henry e Stacy juntos num restaurante. Meu sangue ferveu. Recusei acreditar. Como ela podia acusar minha irmã e meu marido?

Mas algo me incomodava. Quando cheguei em casa naquele dia, senti um clima estranho. Subi as escadas, ouvindo sussurros no quarto. E então, lá estavam: Henry e Stacy. Na minha cama.

Fiquei paralisada. As lágrimas escorriam. Henry nem tentou se justificar. Apenas disse:
— A Stacy se cuida, se arruma. E você… só está grávida.
— Grávida do seu filho! — gritei.

Stacy sorriu com deboche.
— Sempre fui melhor que você. Era só questão de tempo.

Eles estavam juntos. E para completar, disseram que talvez o filho nem fosse de Henry. Foi como levar uma facada.

Henry pediu o divórcio e me expulsou da casa — que estava no nome dele. Fiquei com o carro e meu bebê crescendo dentro de mim.

Voltei para a casa da minha avó, onde fui acolhida com carinho. Pouco tempo depois, ela me revelou que estava doente e não teria muito tempo de vida. Fiquei devastada. Fiz tudo que pude para cuidar dela e aproveitar cada instante ao seu lado.

Minha avó faleceu quando eu estava com oito meses de gravidez. Foi a dor mais profunda da minha vida. No testamento, ela deixou tudo para mim e para meu filho: a casa, os bens, as economias. Com uma simples mensagem: “Por sempre estar presente”.

No dia do funeral, vi toda minha família. Stacy estava abatida, com os olhos fundos, sem brilho. Depois da leitura do testamento, o caos se instalou. Gritos, acusações, revolta. Mas eu me mantive firme. Aquele era meu momento.

Pouco tempo depois, alguém tocou a campainha. Era Stacy. Destruída, com lágrimas nos olhos e roupas amassadas.
— Preciso de ajuda — disse. — O Henry está desempregado, perdemos a casa. E… ele me traiu também.

Fiquei em silêncio.
— Você escolheu esse caminho, Stacy. Achou que era melhor que eu. E agora vem pedir ajuda?

— Só preciso de um lugar pra ficar… — ela murmurou.
— Sinto muito — respondi firme. — Meu filho precisa de estabilidade, não de drama. Se quiser, te passo o contato de um bom advogado. No fim, você me livrou do Henry.

Stacy saiu furiosa, gritando que eu era cruel. Mas pela primeira vez, não me importei. Eu me defendi. Fechei a porta com o coração leve.

Ainda sinto falta da minha avó todos os dias. Mas ela me deixou o mais importante: segurança, amor e a chance de um recomeço.

Coloquei a mão na barriga e disse:
— Obrigada, vovó. Prometo te deixar orgulhosa.

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