HISTÓRIAS

MINHA SOGRA EXPULSOU MEUS PAIS DO MEU CASAMENTO PORQUE ELES “NÃO PAGARAM POR ELE”.

Casamentos deveriam unir as famílias, não separá-las. O meu era perfeito… até que minha sogra decidiu que o dinheiro importava mais do que o amor. Ela tentou expulsar meus pais porque “não pagaram pelo casamento”. Mas o destino tinha outros planos.

Mesmo quando Daniel me beijou e os convidados explodiram em aplausos, ela apenas bateu palmas com frieza, como se estivesse assistindo a uma apresentação mediana em uma feira de bairro.

Então, ela se levantou e bateu sua taça.

“Se eu puder ter a atenção de todos,” ela disse, com um sorriso falso.

“Gostaria de falar sobre algo que tem me incomodado a noite toda.”

“Não faça isso, mãe,” Daniel sussurrou, mas ela ignorou.

“Sabe, acho fascinante como certas pessoas acham que podem simplesmente aparecer em um casamento sem terem contribuído com um centavo.”

Os murmúrios começaram a se espalhar pela sala.

“Quer dizer, quando pensamos bem, não seria justo que aqueles que pagaram pelo casamento decidissem quem pode ficar?”

“Já que nossa família cobriu todos os custos e outras pessoas não conseguiram contribuir com nada… acho que está na hora de certos convidados irem embora.”

Silêncio absoluto.

Meu pai, Jim, se levantou devagar.

“Sabe de uma coisa?” ele disse calmamente. “Você tem razão, Rosie. Vamos embora. Mas antes, se me permitir um momento?”

Rosie acenou com a mão de forma condescendente. “Ah, claro, Jim. Diga sua última palavra.”

Ela achava que tinha vencido.

Mas essa era uma nova história.

A História por Trás da História

Desde o início, Rosie nunca me aceitou.

Quando me conheceu, disse com um sorriso mal disfarçado: “Ah, que… interessante. Professora de escola pública? Daniel sempre teve um coração mole para causas de caridade. Mas casar com uma?”

Ela nunca me considerou boa o suficiente.

E quando Daniel me pediu em casamento, ela tomou controle de tudo.

“Querida,” ela dizia, “deixe isso para alguém que tem experiência com eventos elegantes.”

Ela insistiu em pagar tudo e rejeitou todas as ofertas dos meus pais para ajudar.

“Não se preocupem,” disse com falsa gentileza. “Não faria muita diferença de qualquer forma. Quero um casamento grandioso para o meu filho. Não uma cerimônia barata e comum.”

Aceitei tudo, tentando conquistar sua aprovação. Mas naquela noite, olhando para meu pai, senti que algo estava errado.

“Eu nunca pensei que diria isso,” Daniel murmurou para mim, “mas não posso esperar para ver o que seu pai fará a seguir.”

Meu pai respirou fundo e pegou um pequeno envelope no bolso.

“Antes de irmos, preciso dar algo à minha filha,” ele disse.

A sala inteira prendeu a respiração quando ele retirou uma chave e um documento dobrado.

“Rosie, enquanto você estava ocupada planejando essa bela festa, Susan e eu estávamos planejando o futuro deles.”

Minha respiração travou.

“Economizamos desde o dia em que Katie nasceu. Horas extras na oficina, verões trabalhando, economizando cada centavo possível. E hoje, estamos dando a eles a escritura da casa onde vão começar a vida juntos.”

“Uma casa?” minha voz saiu como um sussurro.

“Sim,” ele disse com um sorriso suave. “Cada aniversário em que você se perguntava por que não podíamos fazer festas caras como suas amigas? Essa é a razão. Cada Natal em que demos livros em vez de eletrônicos modernos? Essa é a razão.”

Ele colocou a chave na minha mão.

“Construa uma linda vida lá, filha. É tudo o que sempre quisemos.”

Houve um momento de silêncio absoluto.

E então, Philip, o pai de Daniel, emergiu das sombras.

Rosie empalideceu.

“O que VOCÊ está fazendo aqui?” ela sibilou.

“Assistindo ao destino finalmente alcançar você, querida.”

Ele sorriu.

“Vocês precisam saber de outra coisa. O acordo original era que eu pagaria pelo casamento, enquanto Jim e Susan se concentrariam no futuro de Katie e Daniel. Mas Rosie aqui passou os últimos meses se gabando de ter pago tudo… assim como tem vivido do meu dinheiro de pensão nos últimos vinte anos.”

O rosto de Rosie ficou roxo de raiva. “Você… você…”

“Eu, eu,” Philip zombou. “Talvez seja a sua vez de sair, Rosie. Não era isso que você queria para os outros?”

Ela abriu e fechou a boca algumas vezes, mas nenhum som saiu.

O constrangimento no salão era palpável.

Minha mãe me puxou para um abraço apertado.

“Te amamos, minha querida.”

“Eu amo vocês ainda mais,” murmurei, segurando minhas lágrimas.

Daniel olhou para mim e sorriu.

“Bem, acho que não precisaremos procurar casa durante a lua de mel, afinal.”

A noite seguiu como um sonho.

Na manhã seguinte, Rosie já havia se tornado o escândalo do seu círculo social.

“A tia Rosie estava se gabando de ter planejado tudo sozinha,” disse uma das tias de Daniel. “Se chamava de ‘a única patrona’ no clube de jardinagem na semana passada. Acho que essa história acabou.”

“E junto com ela, o status social dela,” comentou Tia Amy, rindo. “O Conselho Feminino se reúne amanhã. Mal posso esperar para ouvir como ela vai tentar explicar isso.”

Philip, o pai de Daniel, se aproximou de mim.

“Sabe qual é a melhor vingança, Katie?”

Ele sorriu.

“Viver bem. E graças aos seus pais, vocês já estão começando da melhor maneira possível.”

Artigos relacionados