HISTÓRIAS

Mulher arrogante joga café na minha mãe, que trabalha como garçonete — e minha lição fez ela se arrepender profundamente

Minha mãe, a pessoa mais gentil que você poderia conhecer, teve que deixar o emprego para fazer tratamento contra o câncer. Agora em remissão, ela voltou a trabalhar como garçonete para conseguir pagar as contas.

Foi nesse momento que surgiu a Karen — uma cliente insuportável que fazia questão de humilhar minha mãe todos os dias. Uma vez, deixou cair um guardanapo e exigiu que minha mãe o pegasse, dizendo com desprezo: “Tente não ser tão lenta.” Em outra ocasião, reclamou das flores no restaurante e sugeriu que minha mãe trouxesse flores frescas do próprio jardim.

Minha mãe, sempre um anjo, nunca reclamava. Mas na semana passada, Karen ultrapassou todos os limites: jogou café na minha mãe alegando que estava frio. Minha mãe chegou em casa chorando, com o uniforme manchado.

Insisti para que ela me contasse o que estava acontecendo. Foi então que ela confessou: Karen era uma antiga colega de escola que guardava rancor porque meu pai havia escolhido minha mãe em vez dela, anos atrás.

Aquilo foi a gota d’água. Karen precisava ser confrontada. Então fui investigar suas redes sociais e descobri que ela era obcecada com a própria imagem. Vivendo de aparências, exibia um estilo de vida luxuoso e uma aparência impecável.

Elaborei um plano.

Criei uma conta falsa no Instagram fingindo ser uma influenciadora de beleza chamada Lila Sanders. Com alguns seguidores comprados e interações falsas, a conta parecia totalmente real.

Comecei a interagir com as postagens de Karen, elogiando seu estilo até ganhar sua confiança.

Após sete dias de troca de mensagens, enviei a seguinte:

“Oi, Karen!
Estou amando suas postagens — seu estilo é impecável! 🌟
Tenho um ingresso VIP sobrando para um evento exclusivo de beleza que acontecerá na cidade na próxima semana. Achei que você iria adorar a experiência e seria uma ótima oportunidade para networking e um pouco de luxo.
Me avise se quiser participar!
Com carinho,
Lila Sanders”

Karen respondeu empolgada:

“Meu Deus, isso parece maravilhoso! Claro que eu quero ir!”

Mandei a localização:

“Será no Grand Hotel. O dress code é super rigoroso, então capriche no visual!”

Karen foi vestida com o melhor que tinha. Eu a observei à distância enquanto ela se dirigia confiante à recepção, até que sua expressão começou a mudar.

Antes, eu havia ligado para o hotel fingindo ser Karen, cancelando a reserva do dia de spa que ela mesma havia agendado, alegando estar doente.

“Como assim minha reserva foi cancelada?”, protestou Karen.

“Lamento, senhora, mas alguém que se identificou como você fez o cancelamento. Inclusive a taxa de cancelamento já foi cobrada”, disse o gerente.

Karen ficou vermelha de raiva. Tentou reverter a situação, mas foi em vão. Saiu envergonhada — e mais pobre.

Mas meu plano não parou por aí.

Lembra do evento de beleza? Mandei entregar na casa de Karen uma caixa com “produtos de beleza”, que na verdade continha purpurina e gosma grudenta, tudo embalado como se fosse de marca famosa.

Imaginei a cena: ao abrir os pacotes em casa, a bagunça se espalhou por sua roupa cara e por sua sala impecável.

Dias depois, seus posts nas redes sociais despencaram. Ela tentava desesperadamente manter a aparência de perfeição, mas não dava conta. Até parou de ir ao café onde minha mãe trabalhava — para alívio de todos.

Foi então que decidi encerrar a história com um último ato.

Fui até o café e a encontrei sentada sozinha. Me aproximei calmamente:

“Karen, eu sei exatamente quem você é e o que tem feito. Acha que humilhar minha mãe te faz melhor? Só mostra o quanto você é insegura e amarga. Minha mãe sobreviveu ao câncer, trabalha duro todos os dias e ainda assim você a persegue por algo que aconteceu no colégio? Está na hora de crescer.”

Karen ficou muda. Pegou suas coisas e foi embora, cabisbaixa. Nunca mais voltou ao café.

Quando contei à minha mãe o que havia feito, ela não ficou exatamente feliz:

“Audrey, eu entendo sua intenção… Mas será que tudo isso era necessário?”

“Mãe, você sempre fez de tudo por mim. Isso não foi nada comparado ao que você já sacrificou.”

Ela suspirou, resignada:

“Justiça da forma mais grudenta e brilhante possível, né?”

“Exatamente,” sorri. “Karen precisava de uma lição à altura do que fez com você.”

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