HISTÓRIAS

Uma Mulher Apareceu no Meu Casamento Dizendo Ser a Esposa do Meu Noivo — E a Prova que Ela Carregava Me Deixou em Choque.


Sentei-me em frente ao espelho, passando os dedos delicadamente pela renda do meu vestido de noiva, admirando os bordados florais costurados com tanto cuidado.

Hoje era o dia.

Eu ia me casar com Sam.
O amor da minha vida.

Uma lágrima escorreu no canto do olho, e dei uma risadinha, enxugando-a antes que borrasse minha maquiagem.

“Cuidado,” — brincou minha madrinha, Lauren, parada na porta com uma taça de champanhe na mão.
“Passamos tempo demais na sua maquiagem pra você estragar agora.”

“Eu só…” — minha voz falhou. — “Ainda não acredito que isso está realmente acontecendo.”

E dali a trinta minutos, eu estaria caminhando até o altar para me unir a Sam, meu noivo de cinco anos.


O momento chegou.
Estava no altar, o coração disparado, os dedos apertando o buquê com força, e os olhos fixos nos de Sam.

Foi então que a porta se abriu com um rangido.

Uma mulher entrou.

Ela era linda. Tinha cabelos longos, escuros, caindo por um dos ombros, e usava um batom vermelho vibrante.
Mas não foi a beleza dela que me causou arrepios.

Foi o modo como ela olhou para Sam.

“Você não vai contar pra eles?” — ela perguntou com uma voz suave, confiante.

“Contar o quê?” — perguntei, engolindo seco.

“Que você já é casado, Sam,” — ela disse.

Virei o rosto para ele, esperando que ele risse, negasse, dissesse que era uma piada, qualquer coisa.

Mas ele não disse nada.

Em vez disso, deu um passo à frente e caminhou até ela.

E ali, no meio do meu casamento, ele a abraçou.

Ele sussurrou algo em seu ouvido — algo que só ela pôde ouvir.

Ela soltou uma risada baixa.

“Eu…” — ele suspirou, passando a mão no rosto. — “Hazel, eu preciso explicar isso.”


Virei-me para a mulher, a voz trêmula.

“Quem é você?”

“Meu nome é Anna,” — respondeu ela, com simplicidade.

Ela era a melhor amiga de infância de Sam.
Alguém com quem ele sempre foi muito próximo.
Mas ele nunca havia mencionado nada sobre casamento.

“Sam,” — eu disse, reunindo coragem. — “Fala a verdade. Agora. Na frente de todo mundo.”

Ele respirou fundo.
“Quando éramos crianças, fizemos um ‘casamento de brincadeira’. Anel de doce, votos rabiscados num caderno, e a Anna tentando tocar uma música no ukulele. Na época, achamos que era de verdade. Tínhamos doze anos.”

“Mas a Anna sempre foi só minha melhor amiga.”

“Então por que você a abraçou daquele jeito? E por que ela entrou aqui dizendo isso?”

Ele abaixou a cabeça.

“Alguns anos atrás, a Anna sofreu um acidente de carro terrível.”

“Os médicos disseram que talvez ela nunca voltasse a andar.”

“Ela passou anos na reabilitação, lutando para recuperar a vida. Convidei ela pro casamento, claro. Mas ela disse que não conseguiria vir.”

Anna então falou, com voz doce:

“Eu queria entrar por aquela porta sozinha.”
“Venho praticando andar de salto há meses. Treinando só pra esse dia.”

“Sinto muito por todo o drama, Hazel,” — ela disse com um tom de culpa e leve humor.
“Sam e eu sempre pregamos peças um no outro. E eu pensei… por que não mais uma, pela última vez?”

Lágrimas me vieram aos olhos.
Eu não podia acreditar.
Aquela mulher tinha lutado com tudo que tinha para se reerguer. E estava ali, de pé, por si mesma.

Sorri para Sam.

“E eu estou tão feliz por vocês dois. De verdade,” — disse Anna.


O salão ficou em silêncio por alguns segundos… e então, risadas preencheram o ar.

A tensão desapareceu. Os convidados sorriram, comentaram, e o clima se transformou completamente.

Meu casamento foi um sonho.
Cheio de amor. De alegria. De calor humano.
E, claro, de uma surpresa que jamais esquecerei.


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