Meus Vizinhos Odiavam a Cor da Minha Casa e a Repaintaram Enquanto Eu Estava Fora — Fiquei Furiosa e Coloquei Meu Plano em Ação.

Moro em um terreno de esquina. Há dois anos, um casal recém-casado, o Sr. e a Sra. Davis, se mudou para a casa ao lado. Desde o primeiro dia, começaram a fazer comentários maldosos sobre minha casa amarela e vibrante.
Sempre que passavam, riam e soltavam piadas do tipo:
— “Essa é a casa mais brilhante que já vimos! Você mesma pintou isso?”
E eu respondia com um sorriso firme:
— “Sim! Eu e um galão de sol! Que tal pintar a caixa de correio também?”
Mas a implicância não parava. O Sr. Davis sempre arrumava uma piada sarcástica quando passava, e a esposa dele não ficava atrás — com um olhar de piedade, sugeria que eu considerasse “algo mais neutro”. Era como se minha casa fosse uma aberração colorida num mundo bege.
Um dia, enquanto eu cuidava do jardim, a Sra. Davis veio direto até mim e apontou para a casa:
— “Essa cor é um verdadeiro incômodo, Victoria! Devia tentar algo como… bege.”
Segurei o regador, respirei fundo e disse:
— “Achei que fosse uma nave espacial pousando, de tanto escândalo. Mas é só um pouco de tinta!”
Ela retrucou:
— “Parece que uma banana gigante caiu aqui! Pense no valor da sua propriedade!”
Respondi:
— “Não há lei contra isso, Sra. Davis. E o amarelo era a cor preferida do meu falecido marido.”
O rosto dela ficou vermelho de raiva.
— “Isso ainda não acabou, Victoria!”

Eles chamaram a polícia, fizeram denúncia na prefeitura alegando “risco à segurança” (imagino que felicidade seja perigosa), e até tentaram me processar! O processo foi rejeitado e eles ainda tiveram que pagar meus honorários.
A última cartada deles? Criar uma associação chamada “Moradores Contra Cores Chamativas”. Mas meus vizinhos são incríveis e rejeitaram a ideia na hora. Desde então, os Davis ficaram isolados.
Antes de viajar por duas semanas a trabalho, ainda brinquei com o Sr. Thompson, meu vizinho:
— “Quem sabe agora eles se aquietam, né?”
Mal sabia eu o que estava por vir.
Quando voltei, esperava ver meu lar amarelo e acolhedor. Mas no lugar, havia um enorme bloco cinza. Quase passei direto — não reconheci minha própria casa! O amarelo ensolarado, símbolo do amor do meu marido, tinha sido coberto por uma tinta fria e sem vida.
Corri até a casa dos Davis e bati na porta, furiosa. Nada. Nenhuma resposta. A audácia!
O Sr. Thompson veio ao meu encontro com a expressão séria.
— “Vi tudo, Victoria. Tirei fotos. Tentei te ligar, chamei a polícia, mas os pintores tinham uma ordem de serviço válida. Nada puderam fazer.”
— “Como assim ordem válida?” — perguntei em choque.
— “Eles disseram que você os contratou para pintar enquanto estava fora. Mas o nome na ordem era o dos Davis. E foi tudo pago em dinheiro.”
Chequei as câmeras de segurança — os Davis nunca pisaram no meu quintal. Sem invasão, sem crime direto. A polícia não podia agir porque os pintores agiram de boa-fé.
Fui pessoalmente até a empresa de pintura. Levei meus documentos e exigi explicações.
— “Pintaram minha casa sem permissão e ainda fizeram um trabalho horrível!”
O gerente, Gary, ficou pálido.
— “Mas… achamos que era sua casa!”
— “É MINHA CASA, mas EU NÃO AUTORIZEI NADA!”
Exigi a ordem de serviço: estava no nome dos Davis. Gary contou que eles alegaram ser os donos, recusaram o serviço de raspagem e pediram para fazer a pintura durante a “viagem”. Eles até mostraram fotos da minha casa como prova.
— “E vocês não verificaram nada? Nem perguntaram para os vizinhos?” — questionei, indignada.
— “Eles foram muito convincentes… sentimos muito.”
— “Vocês vão me ajudar a consertar isso. E quero seus funcionários como testemunhas em tribunal.”
Entrei com um processo judicial. E acredite: os Davis ainda tentaram me processar de volta, exigindo que eu pagasse pela pintura!
No tribunal, os pintores testemunharam contra os Davis. Meu advogado expôs tudo: fraude, falsidade ideológica, danos à propriedade.
O juiz ouviu tudo com atenção e, ao final, declarou:
— “Vocês roubaram a identidade dela e danificaram sua casa. Isso não é só um problema civil, é também um caso criminal.”
Resultado: culpados por fraude e vandalismo.
Pena: serviço comunitário, pagamento de todas as despesas legais e a obrigação de repintar minha casa de amarelo, exatamente como era antes.
Na saída do tribunal, a Sra. Davis sussurrou, furiosa:
— “Espero que esteja feliz.”
E eu, com um sorriso vitorioso, respondi:
— “Vou estar quando minha casa estiver AMARELA de novo!”
E foi assim que coloquei meu plano em ação. Às vezes, vale a pena defender o que é seu.
E você, o que achou dessa história?