HISTÓRIAS

Minha Mãe Me Expulsou de Casa Quando Eu Estava Grávida – 12 Anos Depois, Ela Apareceu Chorando na Minha Porta

Ser expulsa de casa aos 17 anos por estar grávida foi uma das experiências mais devastadoras da minha vida. Mas nada me preparou para o que viria depois. Doze anos se passaram desde aquele dia, e quando minha mãe, com quem eu não falava desde então, apareceu na minha porta em lágrimas, eu a recebi. O problema? Eu não imaginei como ela retribuiria a nossa hospitalidade.

Lembro-me daquela noite como se fosse ontem. Eu tinha apenas 17 anos quando disse à minha mãe que estava grávida. As palavras cruéis que saíram da boca dela ainda ecoam na minha memória.

— Arrume suas coisas e saia. Não quero nunca mais ver você nesta casa! — foram as últimas palavras que ouvi dela antes de ir embora.

Desde então, se passaram 12 anos. Nunca mais tivemos contato.

Hoje, vivo uma vida tranquila. Sou casada com o Michael, tenho dois filhos — Ethan e Lily — e estávamos brincando no quintal, aguardando o Michael voltar do trabalho, quando ouvi uma voz fraca atrás de mim:

— Caroline… Caroline…

Me virei e vi minha mãe parada do outro lado do portão. Ela chorava e olhava fixamente para meus filhos.

— São… são meus netos? — perguntou, com a voz trêmula.

Michael apareceu imediatamente ao meu lado, protetor, e as crianças ficaram paradas, sem entender quem era aquela mulher.

Convidei minha mãe para entrar. Pedi para Ethan levar Lily para o quarto, dizendo que precisávamos conversar como adultos.

Sentada à mesa da cozinha, ela desabou. Contou que meu padrasto havia perdido todo o dinheiro deles em jogos e que, para pagar as dívidas, ela teve que vender a casa. Depois disso, ele a abandonou. Agora, ela estava dormindo no carro.

— Vi seu nome em uma reportagem sobre a empresa do Michael… — disse. — Eu nem sabia que você ainda morava na cidade.

Disse que queria se reconectar, que se arrependia profundamente de ter me expulsado.

Michael ouviu tudo em silêncio. Quando ela perguntou se poderíamos ajudá-la, ele se levantou e disse:

— Venham comigo.

Fomos até o escritório. Ele abriu o cofre onde guardávamos documentos e dinheiro, pegou um maço de notas, colocou num envelope e entregou para ela.

— Isso deve te ajudar a recomeçar. E você pode ficar no quarto de hóspedes até encontrar um lugar.

Minha mãe ficou sem palavras. Começou a chorar novamente.

— Michael… eu estava errada sobre você… Me desculpa, Caroline. Eu deveria ter te ajudado… ter sido uma boa avó.

Michael disse que nunca é tarde para perdoar e seguir em frente. E sugeriu mostrar fotos das crianças. Chamamos Ethan e Lily para conhecerem a avó.

Mais tarde, enquanto Michael colocava as crianças na cama, ajudei minha mãe a se instalar no quarto de hóspedes.

— Obrigada, Caroline… você me deu uma segunda chance.

— De nada, mamãe — respondi, segurando a emoção.


Acordei às 3 da manhã com algo estranho. Nosso cachorro, Duke, estava latindo — mas não era um latido comum. Era um latido agressivo, de alerta.

Despertei o Michael e fui correndo ver as crianças — elas estavam bem, dormindo. Percebi que Duke latia do lado de fora.

A porta da frente estava aberta. Saí rapidamente.

Duke havia encurralado alguém.

E então eu vi… era minha mãe, com uma mochila cheia nas costas — a mesma mochila que eu usei quando fui expulsa da casa dela.

Ela havia roubado o dinheiro e, provavelmente, o ouro do nosso cofre.

Quando Duke se virou para mim, ela aproveitou para fugir. Correu até o portão, abriu o trinco com dificuldade e desapareceu na noite.

Duke tentou persegui-la, mas Michael o chamou de volta.

Ele veio até mim e disse baixinho:

— Eu deixei o cofre aberto de propósito. E deixei o Duke embaixo por causa disso. Eu precisava saber se podíamos confiar nela.

As lágrimas escorreram. Doze anos depois… e mais uma vez, ela me machucava.

— Não volte nunca mais — sussurrei, com a voz embargada. Michael me levou de volta para dentro.

Encontramos Ethan e Lily sentados na escada, assustados.

— Está tudo bem, mamãe? — perguntou Ethan.

Olhei para eles, sorri com firmeza e respondi:

— Está sim. Tudo está bem. Porque tudo o que eu preciso… está bem aqui comigo.

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