HISTÓRIAS

Título: Deixei meu filho de 6 anos com minha sogra por uma semana — então recebi uma ligação aterrorizante que mudou tudo.


Introdução

Quando meu marido e eu fomos para nossa lua de mel, pensei que poderia confiar minha sogra para cuidar do nosso filho, Liam. No entanto, apenas quatro dias depois, recebi uma ligação desesperada que me fez correr de volta para casa. A ligação revelou um pesadelo que eu nunca imaginei e colocou à prova o amor e a proteção que prometi ao meu filho.


Início da História

Eu tive o Liam quando tinha apenas dezoito anos. O pai dele desapareceu antes mesmo de ele nascer, deixando-nos sozinhos. Foram anos difíceis. Trabalhei em tudo o que pude: garçonete, faxineira, repositora de mercado durante a madrugada. Fazia qualquer coisa para manter um teto sobre nossas cabeças. Embora muitas noites eu chegasse em casa exausta, o abraço do Liam fazia tudo valer a pena.

Então, conheci o Ethan. Diferente de todos os outros, ele me apoiava e aceitava o Liam como uma bênção, não como um fardo. Ele passava horas brincando com ele, aprendendo até a fazer panquecas em forma de dinossauro. Quando ele me pediu em casamento, eu soube que tinha encontrado alguém em quem podia confiar.

Nos casamos e planejamos uma lua de mel nas Bahamas. Embora estivesse nervosa por deixar o Liam, Ethan me assegurou: “Minha mãe adora o Liam. Vai ficar tudo bem.” Apesar de minhas hesitações, confiei nele.


Desenvolvimento

Quatro dias depois, meu telefone tocou. Era o número da Angela, minha sogra. Atendi esperando uma atualização alegre, mas a voz do outro lado era pequena, trêmula e aterrorizada.

“Mãe, não faça isso comigo!”, Liam sussurrou. Meu coração parou.

“Liam? O que aconteceu?”, perguntei, já sentando na cama do hotel, o pânico tomando conta de mim.

“A dona Kim disse que você vai me dar para adoção se eu não me comportar”, ele chorou. “Ela e a vovó falaram que eu precisava me acostumar a não ter mais uma mãe.”

Meu estômago revirou. A voz do meu filho estava repleta de medo. Segurei o telefone com tanta força que meus dedos doíam.

“Isso não é verdade, Liam. Eu nunca te deixaria. Coloca a vovó no telefone, agora.”

Ouvi o telefone passar de mão. Angela atendeu com uma voz calma, quase alegre. “Oh, você voltou cedo?”

“ONDE ESTÁ O LIAM?”, gritei.

Ela riu suavemente. “Ele está dormindo. Tive que ser firme com ele, mas agora ele está se comportando.”

Eu não ouvi mais nada. Corri escada acima, meu coração batendo nos ouvidos. Encontrei Liam encolhido na cama, abraçando seu coelhinho de pelúcia. Seus olhinhos vermelhos me encontraram e ele correu para os meus braços.

“Eu não queria ser ruim! Por favor, não me deixe!”, ele soluçou. Minhas lágrimas caíram enquanto eu o abraçava, tentando acalmá-lo.

Angela apareceu na porta, os braços cruzados, sem o menor sinal de arrependimento. “Um pouco de medo não faz mal a ninguém”, disse ela. “Ensina respeito.”

Meu corpo inteiro tremia de raiva. “Você disse ao meu filho que eu o daria para adoção?”, perguntei, minha voz baixa e cortante.

“Você está exagerando”, ela respondeu, desdenhosa. “Eu só quis discipliná-lo.”


Clímax

Foi nesse momento que Ethan chegou. Ele ouviu a conversa, o rosto pálido e as mãos cerradas. “Mãe, diga que isso não é verdade.”

Angela revirou os olhos. “As crianças precisam de disciplina. Se um pouco de medo ajuda, qual o problema?”

Ethan respirou fundo, seu rosto endurecendo. “Tudo bem. Então não se surpreenda quando a colocarmos em um asilo algum dia. Afinal, um pouco de medo constrói caráter, não é?”

Angela empalideceu. Pela primeira vez, vi uma centelha de dúvida em seu rosto.

Ethan se virou para mim. “Pegue o Liam. Vamos embora.” Eu não hesitei. Carreguei meu filho para fora daquela casa, deixando Angela sozinha, envolta em sua arrogância.

Por semanas, ela ligou, implorou, pediu perdão. Prometeu nunca mais agir daquela forma. Embora relutante, concordei em deixá-la voltar à nossa vida, mas com uma condição: ela nunca ficaria sozinha com o Liam novamente.


Desfecho

Apesar da promessa, nada voltou a ser como antes. Liam mudou. Ele se recusava a dormir sozinho, ficava ansioso sempre que eu saía da sala, e à noite, só conseguia dormir se eu estivesse ao seu lado. Minha culpa me corroía. Confiei na pessoa errada e meu filho pagou o preço.

Com o tempo, através de muito amor e paciência, Liam começou a se sentir seguro novamente. Anos depois, enquanto o colocava para dormir, ele me abraçou e sussurrou: “Você nunca me deixou. Você cumpriu sua promessa.”

Aquelas palavras foram tudo o que eu precisava. Eu sabia que, embora o caminho tivesse sido difícil, estávamos no caminho certo. E prometi a mim mesma, mais uma vez, que ninguém jamais o machucaria de novo.

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