UM BILIONÁRIO CONVIDOU A EX-ESPOSA PARA SEU CASAMENTO LUXUOSO PARA OSTENTAR

— MAS QUANDO ELA APARECEU COM DOIS FILHOS QUE ELE NEM SABIA QUE EXISTIAM, O MUNDO DELE DESABOU.
Adriano Cortez, bilionário self-made e um dos empresários mais comentados de São Paulo, acabara de revisar a lista final de convidados para seu casamento extravagante. Depois de anos estampando manchetes por sua fortuna crescente, seu talento nos negócios e uma coleção de romances badalados, ele finalmente anunciava que iria “se aquietar”.
Desta vez, se casaria com Valentina Duarte — influencer milionária, presença constante nas redes sociais e dona de um anel de noivado que custava mais caro do que muitos apartamentos de alto padrão.
Enquanto conferia nomes com seu assistente, Adriano parou em um nome específico, e um sorriso frio surgiu.
— Envie um convite para a Marina.
O assistente ergueu as sobrancelhas.
— Marina… sua ex-esposa?
— Exatamente. Quero que ela veja o que perdeu.
Não disse mais nada. Mas o tom orgulhoso deixava claro suas intenções: exibir sua vida perfeita.
O local do casamento parecia uma vila italiana transportada para o interior paulista: lustres brilhantes, mármore polido, fontes decorativas e arcos de rosas brancas serpenteando pelo jardim. A elite desfilava ali, vestida com designers internacionais, taças de espumante em mãos e celulares prontos para capturar cada detalhe.
Adriano, impecável em seu terno sob medida, aguardava perto do altar. Ao seu lado, Valentina posava como se estivesse em um editorial de revista — embora seu sorriso estivesse mais tenso do que natural.
E então ele a viu.
Marina.
Ela entrou sem alarde, andando com calma, cabelos presos, postura firme. Mas não estava sozinha.
Ao lado dela caminhavam duas crianças — um menino e uma menina, por volta de seis anos, roupas elegantes, mãos dadas à mãe… e olhos incrivelmente parecidos entre si.
Olhos castanhos.
Os mesmos olhos castanhos que Adriano via no espelho.
Seu estômago afundou.
— É ela? — sussurrou Valentina, inclinando-se.
Ele apenas assentiu, engolindo em seco.
— E… as crianças? — ela perguntou, arregalando os olhos.
— Devem ser de outra pessoa — ele respondeu rápido demais, a voz falhando.
Quando Marina se aproximou, o murmúrio entre os convidados morreu. Todos observavam, esperando um escândalo — e mal sabiam o tamanho dele.
Marina parou a poucos passos do altar.
As crianças permaneceram ao seu lado, cada uma segurando uma das mãos da mãe.
— Olá, Adriano — disse ela, com uma calma que o desconcertou.
— Marina — ele forçou um sorriso. — Que bom que você veio.
— O casamento está… impressionante — ela comentou, olhando ao redor.
— Minha vida mudou — ele disse, com arrogância disfarçada.
— Mudou mesmo — ela respondeu, suave, mas firme.
Adriano não conseguiu mais evitar olhar para as crianças.
Eles o encaravam como se o conhecessem.
Como se estivessem esperando algo.
Algo dele.
— São… amigos seus? — perguntou, sentindo o pânico subir.
Marina respirou fundo e sorriu.
Um sorriso triste.
Cheio de verdades acumuladas.
— Adriano… você me convidou porque queria mostrar o quão perfeita sua vida ficou sem mim.
Ela então apertou as mãos das crianças.
— Então eu achei justo mostrar a você… a parte da sua vida que você nunca soube que existia.
O silêncio que se seguiu foi absoluto.
Valentina levou a mão à boca, chocada.
Os convidados se entreolharam, murmurando em choque.
A imprensa presente começou a erguer discretamente seus celulares.
Adriano, pálido, parecia prestes a desmaiar.
E foi então que Marina concluiu — com a mesma calma devastadora:
— Estes são seus filhos, Adriano.
— Nossos filhos.
O mundo dele desmoronou ali mesmo, diante de todos, enquanto as crianças continuavam olhando para o homem que, até aquele instante, acreditavam ser apenas “o amigo famoso da mamãe”.



